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Publicada em 03 de Maio de 2024 às 17:07

Museus do Centro Histórico removem obras para evitar danos em meio a enchente

Alagamento na região da Praça da Alfândega, em decorrência da cheia no Guaíba. Espaços como Farol Santander, Margs e Memorial do RS estão parcialmente alagados

Alagamento na região da Praça da Alfândega, em decorrência da cheia no Guaíba. Espaços como Farol Santander, Margs e Memorial do RS estão parcialmente alagados

TÂNIA MEINERZ/JC
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Igor Natusch
Igor Natusch Editor de Cultura
A chegada da água do Guaíba às ruas do Centro Histórico, verificada de forma mais intensa na tarde desta sexta-feira (3), também oferece risco a uma parte fundamental da cultura de Porto Alegre e de todo o Estado. Diante do volume de água que vai tomando conta da região, museus e espaços culturais precisaram agir para evitar que seus acervos sofressem danos. Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) informou já ter realizado a remoção de seus acervos das áreas mais críticas, além da adoção de ações para preservação do patrimônio e da vida dos trabalhadores dos espaços. Uma força-tarefa realizada até o início da tarde desta sexta-feira tornou possível a remoção das obras para andares superiores em tempo, antes da chegada da água ao prédio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e à Praça da Alfândega."O Margs já trabalhava desde o início da semana para movimentar as obras e vedar as aberturas do prédio e da reserva técnica", afirma o texto. "Como o museu está apresentando uma grande exposição de acervo por ocasião dos seus 70 anos, muitas obras - incluindo aquelas que figuram entre as mais importantes - estão expostas nos andares superiores do prédio". Segundo a assessoria do órgão, outros equipamentos culturais ligados ao governo do Estado, como a Casa de Cultura Mario Quintana, o Memorial do Rio Grande do Sul e o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa - todos localizados na região central da cidade - passaram por medidas semelhantes até a metade da tarde desta sexta-feira.De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de Porto Alegre, as obras abrigadas no Paço Municipal, antiga sede da prefeitura e hoje abrigando o Museu de Arte de Porto Alegre, também estão em segurança. As peças no porão do Paço foram removidas para andares mais altos, antes que as águas do Guaíba chegassem ao edifício. Também localizado na região central, no entorno da praça da Alfândega, o Farol Santander sofre com a entrada de água no subsolo do edifício. "Em virtude do atual cenário na capital gaúcha, foram adotadas todas as medidas necessárias para preservar o acervo. Os itens foram acomodados em uma parte mais alta do edifício e a rede elétrica foi preventivamente desligada", afirma a assessoria do espaço, em nota. O prédio encontra-se fechado para o público desde a última quinta-feira.Outro espaço cultural localizado nas proximidades do Guaíba, a Fundação Iberê, na Zona Sul da Capital, vive situação relativamente mais tranquila. A estrutura no entorno, incluindo a mureta que contorna o estacionamento, evita que a água entre no subsolo da edificação, o que causaria danos ao estacionamento e à área administrativa. Embora a situação esteja sendo monitorada, a assessoria do espaço cultural afirma que, no momento, não há previsão de deslocamento das obras do acervo.
A chegada da água do Guaíba às ruas do Centro Histórico, verificada de forma mais intensa na tarde desta sexta-feira (3), também oferece risco a uma parte fundamental da cultura de Porto Alegre e de todo o Estado. Diante do volume de água que vai tomando conta da região, museus e espaços culturais precisaram agir para evitar que seus acervos sofressem danos.

Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) informou já ter realizado a remoção de seus acervos das áreas mais críticas, além da adoção de ações para preservação do patrimônio e da vida dos trabalhadores dos espaços. Uma força-tarefa realizada até o início da tarde desta sexta-feira tornou possível a remoção das obras para andares superiores em tempo, antes da chegada da água ao prédio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e à Praça da Alfândega.

"O Margs já trabalhava desde o início da semana para movimentar as obras e vedar as aberturas do prédio e da reserva técnica", afirma o texto. "Como o museu está apresentando uma grande exposição de acervo por ocasião dos seus 70 anos, muitas obras - incluindo aquelas que figuram entre as mais importantes - estão expostas nos andares superiores do prédio". Segundo a assessoria do órgão, outros equipamentos culturais ligados ao governo do Estado, como a Casa de Cultura Mario Quintana, o Memorial do Rio Grande do Sul e o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa - todos localizados na região central da cidade - passaram por medidas semelhantes até a metade da tarde desta sexta-feira.

De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de Porto Alegre, as obras abrigadas no Paço Municipal, antiga sede da prefeitura e hoje abrigando o Museu de Arte de Porto Alegre, também estão em segurança. As peças no porão do Paço foram removidas para andares mais altos, antes que as águas do Guaíba chegassem ao edifício.

Também localizado na região central, no entorno da praça da Alfândega, o Farol Santander sofre com a entrada de água no subsolo do edifício. "Em virtude do atual cenário na capital gaúcha, foram adotadas todas as medidas necessárias para preservar o acervo. Os itens foram acomodados em uma parte mais alta do edifício e a rede elétrica foi preventivamente desligada", afirma a assessoria do espaço, em nota. O prédio encontra-se fechado para o público desde a última quinta-feira.

Outro espaço cultural localizado nas proximidades do Guaíba, a Fundação Iberê, na Zona Sul da Capital, vive situação relativamente mais tranquila. A estrutura no entorno, incluindo a mureta que contorna o estacionamento, evita que a água entre no subsolo da edificação, o que causaria danos ao estacionamento e à área administrativa. Embora a situação esteja sendo monitorada, a assessoria do espaço cultural afirma que, no momento, não há previsão de deslocamento das obras do acervo.

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